Bombeiros do litoral do Paraná iniciaram esta semana projeto para a instalação de pluviômetros caseiros, feitos a partir de garrafas PET, em comunidades sensíveis à chuva localizadas na região.
Idealizado pela Seção de Planejamento e Operações do 8º Grupamento de Bombeiros (8º GB) / 8ª Coordenadoria Regional de Proteção e Defesa Civil (8ª CORPDEC), na pessoa do Cap. QOBM Jonas Emmanuel Benghi Pinto, e executado pela Seção de Assuntos de Proteção e Defesa Civil, na pessoa da 1º Tenente Júlia Saldanha, a ação tem como objetivo ampliar a capacidade de monitoramento do volume de chuvas naquelas localidades mais distantes dos centros urbanos do litoral que ainda não contam com pluviômetros automáticos interligados ao sistema de monitoramento SIMEPAR.
Após o período de testes e ajustes dos pluviômetros, que por serem confeccionados a partir de garrafas PET simbolizam o valor da reciclagem de materiais poluentes, o trabalho teve início em Guaraqueçaba/PR, onde, por indicação da Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil (COMPDEC), 13 (treze) localidades foram selecionadas, sendo: Potinga, Itaqui, Serra Negra, Pedra Chata e Tagaçaba no continente e de Guapicum, Tibicanga, Bertioga, Superagui, Barbados, Vila Fátima, Sebui e Puruquara nas ilhas da região. Em cada uma delas os moradores escolhidos passaram por um treinamento simples onde foram orientados, inclusive por meio de cartilha ilustrativa, quando à forma de instalação e leitura dos valores apresentados em cada período de chuvas intensas. A ideia é que, em caso de fortes chuvas, contatos deverão ser realizados entre os moradores selecionados e a Defesa Civil municipal no sentido de se verificar o volume de chuva acumulado, em especial durante 24 e 48 horas, e as medidas a serem tomadas diante dos protocolos já estabelecidos.
O projeto, agora, entra na fase de testes em condições reais, procurando verificar se a interface com a comunidade será efetiva e se os valores informados pela leitura dos pluviômetros não apresentam distorções significativas.
O 8º GB/8ª CORPDEC entende que a melhor forma para o enfrentamento dos riscos relacionados a inundações, enchentes e deslizamentos é a parceria constante e integral junto aos municípios e comunidades, fazendo com que, principalmente, os moradores se sintam parte do próprio sistema de proteção.
Fonte: Asp. Of. BM Bruno Arantes Hanauer